Skip to content Skip to footer
O que são?

Saiba mais sobre Nossos tratamentos

Entenda o que envolve cada tratamento e como ele pode te ajudar a melhorar a qualidade de vida.

Nossos tratamentos

Entenda mais
sobre os nossos tratamentos

01

Eletroconvulsoterapia (ECT)

Conhecida por ECT, trata-se de um procedimento médico, realizado por uma equipe composta por psiquiatra juntamente com um anestesiologista, no qual um aparelho específico para isso entregua um estímulo elétrico por eletrodos apoiados na cabeça, isto induz uma reação controlada de estimulação das células cerebrais (em alguns aspectos similar a uma convulsão, por isso o nome), que é autolimitada e breve, dura poucos
segundos. O estímulo usa uma mínima corrente elétrica em um ponto específico da cabeça e é dosado pelo médico de forma individual.

Este procedimento é realizado em sessões sequenciais, em ambiente hospitalar e sob anestesia geral, logo é indolor e de baixo risco para a saúde. É indicada pelo médico psiquiatra após uma abrangente avaliação e comumente recomendado para quadros intensos e/ou refratários (que não respondem adequadamente aos tratamentos medicamentosos, por exemplo).

É indicada no tratamento de diversas doenças, como depressão, transtorno bipolar tanto nas fases depressivas como de euforia, esquizofrenia e psicoses. Também é indicada em situações clínicas específicas, como risco de suicídio elevado, catatonia, quadros depressivos mais graves e/ou refratários em idosos por ex. além de uma condição chamada síndrome neuroléptica maligna. Ademais também é sugerido para tratamento de certas doenças mentais em mulheres gestantes, por caracterizar-se de um procedimento bastante seguro e devido às restrições de uso de medicamentos nas pacientes durante este período.

Informações ao paciente

O tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT) é indicado por qualquer médico psiquiatra, após uma avaliação. A ECT é realizada em sessões, com frequência de duas a três vezes na semana, o número de sessões e o tempo de tratamento depende da condição de saúde de cada pessoa e é individualizado pela equipe.

Em uma sessão típica, o paciente é recebido na clínica em jejum, é monitorado com eletrocardiograma, eletroencefalograma, além de oximetria e pressão arterial. Na sequência é instalado um acesso venoso (punciona-se uma veia no braço) por onde recebe a anestesia. A anestesia possui duração de pouco mais de 10 minutos, e durante este período o paciente é estimulado, portanto, nem percebe o procedimento em si. A duração da eletroconvulsoterapia propriamente dita é de poucos instantes, na sequência o paciente permanece em observação até despertar completamente da anestesia, seguido disso, faz um desjejum e é liberado. Geralmente com duração de uma hora e meia no total.

Antes de iniciar o tratamento com ECT, os profissionais conversam com o paciente e seus familiares explicando todo o procedimento inclusive sobre os possíveis efeitos colaterais e como lidar com eles. Os efeitos cognitivos (especialmente perda temporária da memória ou graus variados de desorientação ao despertar da anestesia) são os mais frequentes e mais perceptíveis na primeira hora após sua realização. A ECT é um procedimento bastante seguro. Doenças clínicas não controladas (especialmente cardiovasculares) podem aumentar o risco do procedimento, nestes casos deve-se comparar o risco e o benefício individualmente, o que é feito com o auxílio do médico.

Os quadros depressivos são os que melhor respondem a este tratamento e todos os subtipos podem se beneficiar. A ECT geralmente é indicada quando outros tratamentos não obtiveram sucesso, mas pode ser indicada como primeira opção em algumas situações, como por exemplo quando há um risco de suicídio iminente, psicose ou quando há riscos ao uso de medicamentos, como em algumas doenças ou em mulheres gestantes e idosos. A preferência do paciente também é levada em conta.

A ECT é aprovada e usada em diversos países de primeiro mundo, devidamente regulamentada por órgãos competentes FDA (EUA), ANVISA e CFM. É um método consagrado para o tratamento da depressão, mais eficaz que qualquer outra opção terapêutica. Os índices de eficácia que chegam a 90% em alguns estudos. Os principais estudos realizados mostraram a superioridade da ECT com relação ao tratamento com medicamentos de forma geral. Além de muito segura, há a vantagem alcançar resposta rápida, comparado a outros métodos de tratamento. Portanto é um tratamento superior quando usado em momentos certos e bem indicado.

Após o tratamento inicial (de aproximadamente 8 a 12 sessões estimado em um caso típico de depressão por ex.) o psiquiatra responsável pelo paciente avalia como será o programa de manutenção.

Não existem contra-indicações absolutas para o uso de ECT, apenas condições que oferecem um risco relativamente maior, como lesões intracerebrais que ocupam espaço; feocromocitoma, doença pulmonar obstrutiva grave, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio recente. Nestes casos, como dito anteriormente, há a necessidade de avaliar com cuidado as indicações, o risco e o benefício da aplicação. Efeitos colaterais que podem surgir são cefaléia, náusea, dores musculares, geralmente leves e de fácil tratamento com medicações sintomáticas. É importante ressaltar que mesmo que o tratamento apresente efeitos colaterais, que por vezes trazem incômodo, em nenhum lugar do mundo se deixar de indicar a ECT por conta dos efeitos adversos. Pois quando bem indicado, os efeitos benéficos são grandemente superiores aos riscos dos efeitos colaterais.

Indicações Terapêuticas mais comuns

  • Preferência do paciente;

  • Transtorno depressivo associado ou não a sintomas psicóticos;

  • Pouca resposta ou impossibilidade de uso de tratamentos farmacológicos;

  • Desnutrição que põe em risco a vida do paciente em quadros psiquiátricos;

  • Risco de suicídio;

  • Catatonia;

  • Transtorno mentais associados à gestação, puerpério ou idade avançada;

  • Presença de sintomas psicóticos graves;

  • Transtorno bipolar;

  • Esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo;

  • Epilepsia refratária e doença de Parkinson;

  • Síndrome neuroléptica maligna.

02

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um tratamento moderno e não invasivo utilizado na psiquiatria avançada para aliviar os sintomas da depressão resistente e outros transtornos psiquiátricos. A técnica utiliza pulsos magnéticos focados para estimular áreas específicas do cérebro, especialmente o córtex pré-frontal, associado ao controle do humor.

O procedimento é seguro, indolor e realizado com o paciente acordado, sem necessidade de anestesia ou internação. Cada sessão dura cerca de 30 a 40 minutos e pode ser feita em ambiente ambulatorial.

A EMT é indicada para pacientes que não obtiveram melhora com antidepressivos ou que sofrem com efeitos colaterais das medicações. Também pode ser recomendada no tratamento de TOC, ansiedade e dores crônicas.

Entre os efeitos colaterais mais comuns estão leve dor de cabeça ou desconforto no local de aplicação, geralmente temporários.

A EMT é aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e por agências internacionais como a FDA, sendo uma alternativa eficaz e inovadora no tratamento da saúde mental.

Informações ao paciente

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um tratamento aprovado e regulamentado por órgãos como o FDA (EUA) e o CFM (Brasil), indicado principalmente para pacientes com depressão resistente, ou seja, que não obtiveram resposta satisfatória ao uso de medicamentos tradicionais. Também pode ser utilizada como opção terapêutica em quadros de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), dor crônica e outras condições neurológicas ou psiquiátricas. A decisão de iniciar a EMT é tomada pelo médico psiquiatra após avaliação criteriosa do quadro clínico do paciente.

O procedimento é não invasivo, realizado em ambiente ambulatorial, com o paciente acordado e sem necessidade de anestesia. Durante a sessão, uma bobina é posicionada sobre o couro cabeludo para aplicar pulsos magnéticos em áreas específicas do cérebro associadas à regulação do humor. Cada sessão dura cerca de 30 a 40 minutos, sendo recomendadas de 20 a 30 aplicações, com frequência de cinco vezes por semana. O tratamento é indolor, embora alguns pacientes relatem leve desconforto local durante os primeiros minutos da aplicação.

A EMT é considerada segura, com baixo índice de efeitos colaterais. Os mais comuns são dor de cabeça leve, formigamento no local de aplicação e, em casos raros, tontura ou desconforto auditivo. Esses sintomas costumam desaparecer rapidamente e, se necessário, são controlados com medicação sintomática. O risco de convulsões existe, mas é extremamente raro e geralmente associado a condições pré-existentes ou uso concomitante de medicamentos específicos, razão pela qual uma avaliação médica detalhada é essencial antes do início do tratamento.

A EMT é uma excelente opção terapêutica para pacientes que buscam alternativas eficazes com menor risco de efeitos sistêmicos, como os causados por antidepressivos. Além disso, por ser um tratamento bem tolerado e ambulatorial, permite que o paciente retome suas atividades normalmente logo após cada sessão. A adesão ao tratamento e o seguimento com a equipe médica são fundamentais para garantir os melhores resultados possíveis.

Indicações Terapêuticas mais comuns

  • Preferência do paciente;

  • Transtorno depressivo associado ou não a sintomas psicóticos;

  • Pouca resposta ou impossibilidade de uso de tratamentos farmacológicos;

  • Desnutrição que põe em risco a vida do paciente em quadros psiquiátricos;

  • Risco de suicídio;

  • Catatonia;

  • Transtorno mentais associados à gestação, puerpério ou idade avançada;

  • Presença de sintomas psicóticos graves;

  • Transtorno bipolar;

  • Esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo;

  • Epilepsia refratária e doença de Parkinson;

  • Síndrome neuroléptica maligna.

03

Infusão de Cetamina (ou Ketamina)

A infusão de cetamina (ou ketamina) é uma abordagem moderna e altamente eficaz no tratamento da depressão resistente, especialmente em pacientes que não respondem bem aos antidepressivos convencionais. Utilizada também para transtorno bipolar e ideação suicida, a cetamina promove uma melhora rápida nos sintomas, muitas vezes já nas primeiras 24 a 48 horas.

A cetamina é administrada por via intravenosa, em ambiente clínico seguro, com monitoramento médico contínuo. As doses são cuidadosamente ajustadas para uso terapêutico, reduzindo riscos e efeitos colaterais. O tratamento geralmente envolve uma série de 4 a 6 sessões, conforme a resposta individual.

Estudos mostram que a cetamina age de forma diferente dos antidepressivos tradicionais, estimulando a neuroplasticidade e restaurando conexões neuronais afetadas pela depressão. Por isso, ela tem sido reconhecida como uma das terapias mais promissoras da psiquiatria contemporânea.

Durante a infusão, é comum que o paciente experimente uma leve dissociação, náusea ou alteração perceptiva, mas esses efeitos são temporários e bem tolerados. A cetamina não causa dependência quando usada em ambiente controlado.

A infusão de cetamina é autorizada por órgãos reguladores e representa um grande avanço no tratamento de saúde mental com base científica sólida.

Informações ao paciente

A infusão de cetamina é um tratamento inovador para depressão resistente, transtorno bipolar e pensamentos suicidas, utilizado em pacientes que não responderam adequadamente às terapias convencionais ou que necessitam de uma resposta mais rápida. A cetamina, quando administrada de forma controlada em ambiente clínico, tem ação rápida e pode trazer alívio significativo dos sintomas em poucas horas ou dias. A decisão de iniciar esse tipo de tratamento é sempre individualizada e realizada por um psiquiatra, com base em uma avaliação criteriosa.

O procedimento consiste na aplicação intravenosa da cetamina em doses subanestésicas, ou seja, muito menores do que as utilizadas em cirurgias, garantindo segurança e eficácia. O paciente permanece em repouso durante a aplicação, que dura em média 40 minutos, e continua sob observação clínica por um período após a infusão até a completa estabilização. O tratamento completo costuma envolver um ciclo inicial de 4 a 6 sessões, que pode ser adaptado conforme a evolução clínica.

Os efeitos mais comuns durante ou logo após a infusão incluem alterações perceptivas leves (como sensação de flutuação ou distorção da realidade), náuseas, tontura e, em alguns casos, desconforto emocional. Tais efeitos são temporários e geralmente desaparecem em pouco tempo. A cetamina não causa dependência quando utilizada dentro de um protocolo clínico, com acompanhamento rigoroso e indicação adequada. Por isso, é importante reforçar que esse tratamento não se confunde com o uso recreativo da substância.

Embora seja muito bem tolerada, a infusão de cetamina exige cuidados específicos em pacientes com histórico de doenças cardíacas, hipertensão descontrolada ou outras condições clínicas relevantes. O médico responsável sempre realizará uma análise de risco e benefício antes de cada infusão. Estudos internacionais e nacionais têm demonstrado sua eficácia e segurança, tornando esse método uma alternativa promissora e acessível para quem convive com transtornos mentais severos e persistentes.

Além da resposta rápida, um dos principais benefícios relatados pelos pacientes é a sensação de reconexão com a vida, alívio da angústia e melhora da disposição. Com o devido acompanhamento psiquiátrico e psicológico, a infusão de cetamina pode representar uma virada significativa no tratamento da saúde mental.

Indicações Terapêuticas mais comuns

  • Transtorno depressivo de difícil tratamento, ou seja, que não respondeu positivamente a pelo menos duas tentativas prévias de tratamento convencional.

  • Episódio depressivo com risco de suicídio.
Soluções avançadas em tratamentos psiquiátricos

Conte conosco para auxílio em seu tratamento

Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossos tratamentos e veja como podemos te ajudar.