Skip to content Skip to footer

Exames de Sangue

Antes da infusão de ketamina, é fundamental realizar exames de sangue que avaliem a função hepática e renal. Esses exames ajudam a garantir que o paciente não tenha condições que possam interferir na metabolização da ketamina, como doenças hepáticas ou insuficiência renal. Os principais exames incluem o hemograma completo, que avalia a saúde geral do paciente, e testes específicos como ALT, AST, creatinina e ureia.

Exames de Imagem

Exames de imagem, como a ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser solicitados para descartar condições neurológicas que possam contraindicar o uso da ketamina. Esses exames são essenciais para garantir que não haja anomalias estruturais no cérebro que possam afetar a eficácia do tratamento ou aumentar o risco de efeitos colaterais.

Avaliação Psiquiátrica

Uma avaliação psiquiátrica completa é crucial antes da infusão de ketamina. O profissional deve revisar o histórico psiquiátrico do paciente, incluindo diagnósticos anteriores, tratamentos realizados e a resposta a esses tratamentos. Essa avaliação ajuda a determinar se a ketamina é uma opção viável e segura para o paciente, considerando suas condições de saúde mental.

Exames Cardiológicos

Os exames cardiológicos, como um eletrocardiograma (ECG), são importantes para avaliar a saúde do coração do paciente. A ketamina pode causar alterações na pressão arterial e na frequência cardíaca, por isso é essencial garantir que o paciente não tenha condições cardíacas preexistentes que possam ser exacerbadas pelo tratamento.

Testes de Função Pulmonar

Testes de função pulmonar podem ser recomendados para pacientes com histórico de problemas respiratórios. A ketamina pode causar depressão respiratória em alguns casos, e é importante avaliar a capacidade respiratória do paciente antes de iniciar o tratamento. Esses testes ajudam a identificar qualquer limitação que possa aumentar o risco durante a infusão.

Exames de Coagulação

Exames de coagulação, como o tempo de protrombina (TP) e o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), são importantes para avaliar a capacidade do sangue de coagular adequadamente. Isso é especialmente relevante se o paciente estiver em uso de anticoagulantes ou tiver histórico de distúrbios hemorrágicos, pois a ketamina pode interagir com esses fatores.

Histórico de Alergias

Uma revisão detalhada do histórico de alergias do paciente é necessária antes da infusão de ketamina. Isso inclui alergias a medicamentos, alimentos e outras substâncias. A ketamina, embora geralmente bem tolerada, pode causar reações adversas em indivíduos com histórico de hipersensibilidade a anestésicos ou substâncias químicas semelhantes.

Avaliação de Medicamentos em Uso

É essencial realizar uma avaliação completa dos medicamentos que o paciente está utilizando atualmente. Interações medicamentosas podem ocorrer com a ketamina, afetando sua eficácia e segurança. O médico deve revisar todos os medicamentos prescritos e de venda livre, bem como suplementos e fitoterápicos, para evitar complicações durante o tratamento.

Consentimento Informado

Antes da infusão de ketamina, o paciente deve ser informado sobre os potenciais riscos e benefícios do tratamento. O consentimento informado é um passo crucial, onde o paciente deve entender o que esperar durante e após a infusão. Essa prática garante que o paciente esteja ciente das possíveis reações adversas e da necessidade de acompanhamento pós-tratamento.

Monitoramento Pós-Infusão

Após a infusão de ketamina, o monitoramento contínuo é vital para avaliar a resposta do paciente ao tratamento e identificar qualquer efeito colateral. Isso pode incluir a observação de sinais vitais, avaliação do estado mental e acompanhamento de possíveis reações adversas. Um plano de acompanhamento deve ser estabelecido para garantir a segurança e a eficácia do tratamento a longo prazo.