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Quem não pode fazer infusão de ácido ketamina?

A infusão de ácido ketamina tem se mostrado uma alternativa promissora no tratamento de diversas condições psiquiátricas, especialmente em casos de depressão resistente e transtornos de ansiedade. No entanto, existem contraindicações que devem ser rigorosamente observadas para garantir a segurança do paciente. Este glossário aborda as principais situações em que a infusão de ácido ketamina não é recomendada, visando informar profissionais de saúde e pacientes sobre os riscos envolvidos.

Pacientes com histórico de reações alérgicas

Um dos grupos que não deve realizar a infusão de ácido ketamina são aqueles com histórico de reações alérgicas ao próprio medicamento ou a qualquer um de seus componentes. Reações alérgicas podem variar de leves a graves, e a administração de ketamina em indivíduos sensíveis pode resultar em anafilaxia, uma condição potencialmente fatal que requer intervenção médica imediata.

Indivíduos com doenças cardiovasculares

Pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, como hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca ou arritmias, devem evitar a infusão de ácido ketamina. A ketamina pode causar aumento da pressão arterial e alterações na frequência cardíaca, o que pode agravar essas condições e levar a complicações sérias, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Pacientes com histórico de abuso de substâncias

A ketamina é uma substância com potencial para abuso, e indivíduos com histórico de dependência química ou abuso de substâncias devem ser avaliados com cautela. A infusão de ácido ketamina pode desencadear comportamentos de busca por drogas ou recaídas em pacientes vulneráveis, tornando o tratamento não apenas arriscado, mas também ineficaz.

Gravidez e lactação

Mulheres grávidas ou em fase de amamentação devem evitar a infusão de ácido ketamina, a menos que os benefícios superem os riscos. Estudos sobre os efeitos da ketamina em fetos e lactentes são limitados, e a segurança do uso durante a gravidez não foi estabelecida. Portanto, é fundamental que essas pacientes discutam alternativas de tratamento com seus médicos.

Distúrbios psiquiátricos específicos

Pacientes com certos distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia ou transtorno bipolar em fase maníaca, podem não ser candidatos ideais para a infusão de ácido ketamina. A ketamina pode exacerbar sintomas psicóticos ou maníacos, levando a um agravamento do quadro clínico e dificultando o manejo da doença.

Doenças hepáticas e renais

Indivíduos com doenças hepáticas ou renais graves devem ser cautelosos ao considerar a infusão de ácido ketamina. O metabolismo e a excreção da ketamina podem ser comprometidos em pacientes com função hepática ou renal alterada, aumentando o risco de toxicidade e efeitos adversos. A avaliação da função hepática e renal é essencial antes da administração do medicamento.

Uso concomitante de certos medicamentos

Pacientes que utilizam medicamentos que interagem com a ketamina, como certos antidepressivos ou antipsicóticos, devem ser avaliados cuidadosamente. A combinação de medicamentos pode potencializar efeitos colaterais ou reduzir a eficácia do tratamento. É fundamental que os profissionais de saúde revisem a lista de medicamentos do paciente antes de iniciar a infusão de ácido ketamina.

Idosos e pacientes com comorbidades

Idosos e pacientes com múltiplas comorbidades devem ser tratados com cautela ao considerar a infusão de ácido ketamina. A farmacocinética da ketamina pode ser alterada em populações mais velhas, e a presença de outras condições de saúde pode aumentar o risco de efeitos adversos. Uma avaliação abrangente é necessária para determinar a adequação do tratamento.

Considerações finais sobre a infusão de ácido ketamina

Embora a infusão de ácido ketamina possa ser uma opção terapêutica valiosa para muitos pacientes, é crucial que a seleção dos candidatos seja feita com base em uma avaliação cuidadosa das contraindicações. Profissionais de saúde devem estar cientes de quem não pode fazer infusão de ácido ketamina e garantir que os pacientes sejam informados sobre os riscos e benefícios do tratamento. A segurança do paciente deve sempre ser a prioridade máxima.